segunda-feira, 14 de junho de 2010

Lady Curvieur - Conto vampirico

Um celebre mensageiro da corte segurava um pequeno pergaminho nas mãos enquanto ditava:
- Ontem à noite, nosso senhor Franz Curvieur faleceu devido à falta de sangue, problema causado por uma doença rara. Em seu leito de morte, nosso senhor deixou claro e por escrito que todo o seu poder, méritos e posses seriam transferidos à Lady Curvieur após sua morte.
Os presentes na praça central do pequeno feudo se olharam parecendo não gostar nenhum pouco da idéia de ter Lady Curvieur no poder.
- Serão punidos todos aqueles que se oporem as regras de nossa senhora. E como punição, aquele que quebrar as regras será jogado no calabouço do castelo e só saíra de lá sob segunda ordem.
A noite havia chegado e os moribundos, inocentes e inimigos de Lady Curvieur estavam aos berros e protestos nos calabouços. O cheiro de excremento e sangue era forte ali e nas paredes os acorrentados apodreciam. Outros eram apenas esqueletos inanimados.
Dois homens entraram e renderam Zuier D’ lacum duque de Lacum e inimigo declarado do reino. O estado dele não era bom, pois se alimentava mal e bebia água podre.
Agora era acorrentado à nova maquina de tortura de Lady Curvieur. Seus olhos a viram entrar na sala. D’lacum logo começou a tremer e a rezar para todos os santos e deuses de que lembrara.
A mulher era tão linda, de uma maneira sobrenatural que logo D’lacum reconheceu que aquilo era obra do demônio. Seus murmúrios agora eram altos e ele rezava com mais fervor.
- Não seja tolo. Eu não sou um demônio – disse a senhora impecável em um vestido negro justo ao corpo.
Zuier tremeu novamente ao ver à senhora sorrir de maneira que seus caninos ficaram a mostra. Seu rosto era frio e sem expressão, exceto quando ela sorria daquele jeito, reforçando assim a idéia de que ela era um demônio no corpo de uma bela jovem.
- Reze o quanto quiser isso não o tirara daí – e com apenas um gesto dela os homens começaram a manipular a maquina de tortura.
Cada parte do corpo de Zuier doía, pois a maquina esticara seus braços e pernas, alem de perfurá-lo no peito com uma agulha grossa.
De longe a senhora contemplava todo aquele sofrimento e angustia do homem que agora implorava por sua vida miserável. Lentamente ela se aproximou e esticou seu braço esquerdo na direção de D’ lacum.
Em segundos o sangue vertia dos olhos, boca e de todos os poros da pele de Zuier D’ lacum, que urrava até que perdeu suas forças. O sangue então dançou no ar majestosamente até chegar aos lábios da Lady Curvieur, que o apreciou como sua primeira refeição da noite.

2 comentários:

  1. Desculpe não ler o post, mas vim responder um comentário que o Bruno me deixou. Fico feliz com o convite para postar aqui, mas não ando escrevendo grandes coisas, rs...

    Espero que encontrem outros blogueiros, com ótimos textos e disponibilidade de postar aqui.

    Um abraço.

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  2. Oxiii, meus posts viram caixa de mensagem ...
    kkkkkkkkkkkk
    Ow, pena ela naum ter lido o post ...
    Perdeu ...
    mas mesmo assim obrigado pela presença ...
    O bruno resolve isso aew com uma caixa de mensagens ...

    ResponderExcluir

Mundo Leitor

É um mundo de palavras
rimadas ou não
pensadas, faladas
escondidas no coração

Mundo que é mágico
faz ser real a imaginação
Mundo que sonhei
E cantei numa canção

Mundo que é capaz
de me tirar daqui
Mundo que me dá paz
Pra dentro de mim posso fugir

Neste mundo me encontro
E as palavras me fazem um favor
Aqui eu sempre viverei
Aqui é o meu Mundo Leitor!


Autora: Dâmaris Góes

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