#ML2anos - Novo conto!
De modo manipulativo, coisa que ele sabia muito bem fazer, Danny convenceu duas garotas que estavam na boate a experimentar uma nova droga que ele possuía, chamada Draculia. Kristyna e Alexia toparam, e estavam ansiosas para ver os efeitos desta droga de nome estranho.
- Querem injetá-la ou bebê-la? – perguntou ele as garotas enquanto se dirigiam a saída dos fundos.
- Injetá-la – responderam as garotas com certo brilho nos olhos.
Ao chegarem ao beco que ficava nos fundos da boate se depararam com outros usuários ali, estes por sua vez usavam maconha e pó, alguns casais apenas transavam.
Seguiram mais a frente até encontrar um lugar mais discreto, afinal Danny não podia mostrar essa nova droga a todos, só aquelas que o mestre ordenasse. E assim seria.
As garotas pulavam e riam de alegria quando Danny puxou do bolso duas seringas contendo um liquido vermelho. Elas ergueram seus braços, eufóricas, loucas para saber os efeitos daquela belezinha vermelha.
- Depois de injetá-las, vocês ficam por sua conta e risco, ok? – disse ele.
As duas concordaram com um aceno de cabeça e pediram pela droga.
Alexia foi a primeira a sentir os efeitos e logo gemia e se contorcia tanto de dor quanto de prazer. Seus olhos reviravam e levemente ela mordia os lábios pra não gemer mais alto e chamar a atenção enquanto deslizava pela parede sentando ao chão como se acabasse de transar a noite toda.
Ao ver a amiga naquele estado Kristyna ficou ainda mais louca, desejando ainda mais aquele liquido vermelho prazeroso.
Danny pegou a outra seringa e em seguida perfurou o braço esquerdo de Kristyna que como a amiga começou a sentir as pernas bambas, um calor, um prazer, que a faziam gemer alto, ter pensamentos libidinosos, deixando sua calcinha molhadinha.
Como que as entende-se Danny falou:
- Prazeroso não, e olhe que o melhor está por vir garotas.
Dizendo isso Danny seguiu em direção a escuridão do beco, até chegar à rua, pensando que o mestre o recompensaria por isso, por mais um trabalho feito com sucesso.
Cambaleantes as duas se levantaram percebendo cheiros, sons e cores diferentes, mais viventes. Um rapaz se aproximava, e logo as duas se recomporão sentindo que os seus instintos o desejavam tanto prazerosamente quanto possuí-lo.
Então o jogo de sedução começou e as duas se insinuavam pra ele, se beijando, mordendo e deslizando suas mãos pelos seus corpos sedutores. Louco o rapaz avançou e elas logo o tinham em seus braços, o mordendo, beijando e rasgando suas roupas fazendo-o de gato e sapato.
Ludibriado ele se entregou de corpo e alma, entre gemidos e sussurros, aranhões, afagos. Entre mordidas e beijos que a luxuria pelo sangue desejou de tuas veias e órgãos até que o corpo caiu ao chão sem vida e sem rubor, tendo o sangue furtado por aquelas mulheres onde ele encontrou prazer e morte ao se deleitarem juntos eternamente.
Mostrando postagens com marcador Contos vampiricos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Contos vampiricos. Mostrar todas as postagens
segunda-feira, 23 de maio de 2011
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Conto de Vampiro
Esperando a inspirarão mil morcegos voam por sobre minha cabeça decepada ao chão. Corre um minhas veias, o ar empoeirado de outras eras, a cor dos verdejantes arcaicos que já vi agora acinzentaram-se. Eu vi a lua escurecer, avermelhar, e perder a cor, vi minha vida caindo gota-a-gota no chão, depois ser pisada pelo pedestres, mas a dor que me corroía gritava mais alto que o silêncio daquela rua escura por entre a penumbra da esquina solitária uma silhueta se sobressaiu, em minhas ultimas forças deixei escapar um grito de apelo que eu mesmo não consegui identificar o que dizia, só sei que ele conseguiu entender, meus sentidos já defectivos, ainda puderam notar sua fria pele, não seria pela aquela noite de neve pois ele gelava mais que a noite, quando a luz enfim refletiu no chão coberto de gelo, e seu semblante se sobressaiu dentro de seu capuz de couro, vi seu rosto, e seus olhos em sangue eram prelúdio do meu destino, abriu a boca com que para abocanhar-me inteiro. A dor era intensa, fina e forte, a cólera dele descendente de sua sede corria por entre seus lábio e minha jugular, logo desmaiei. Mil demônios me rodeavam logo percebi meu corpo a me rondar, voava por entre árvores e corria por entre planaltos inorizontáveis.
O tempo imedível em relógios ou ampulhetas se confundia com as passadas do destino por entre brasas ardentes, logo havia me tornado a dor dos seguintes e a salvação dos mesmos, me sentindo num eterno déjavù ou numa epifania sem fim eu ajudava os que estavam a encontrar seu próprio Apocalipse a se livrar da dor, ajudava-os a mais do que viver a história, ajudava-os a ser a história, a ser mais, a ser... Imortais. Logo o sangue que jazia de meu coração me fez falta, meu coração putrefato foi requisitado por uma bela dama, a qual o cedi sem prestar resistência, depois, por entre carícias sadomasoquistas e ilusões irreais o doce sangue que descia em minha garganta era bebido pela mesma garganta de outra pessoa, pois agora nós éramos "um" por toda eternidade... Não quero que dessa carta seja feita minha confissão, mas que dela seja tratada apenas como o meu epílogo ou mesmo apenas mais um Conto de Vampiro.
Por: Surfista de Banzeiro
Postado por
Otávio M. Silva
domingo, 7 de novembro de 2010
Desejos Sombrios

Desejos Sombrios - Adriano Siqueira
Nuvens cinzas passavam trovejantes por cima do castelo.
O Sol estava escondido, a claridade vinha dos relâmpagos.
A masmorra, que era bem no topo do castelo, não tinha teto. Havia apenas um vampiro acorrentado que gritava angustiado, pois ele sabia que a sua existência agora, dependia daquelas nuvens cinzas. Enquanto elas estivessem por lá, ele estaria "vivo".
A porta da masmorra abriu e de lá apareceu a rainha, que usava um vestido vermelho da cor dos seus cabelos e disse enfurecida.
- Suas magias do tempo estão apenas adiando o inevitável! Logo virará cinzas e sua essência e a sua arrogância pela sua viva amaldiçoada se transformará em uma vaga lembrança para a humanidade!
- Humanidade que não preciso! Dizia o vampiro irritado. Conhecer você, minha cara rainha, só me fez mais arrogante para com os humanos e descobri que humanos nasceram para sofrer, pois é só assim que aprender a dar valor a vida, as pessoas a sua volta, ver realmente o que o coração sente. Prefiro ser vampiro do que ser um de vocês que se matam por um punhado de terra ou para manter seu nome floreado por um título só para ter mais atenção esquecendo completamente o motivo de um título, não é verdade... Rainha.
- Chega! - A rainha pega a espada e coloca no pescoço do vampiro. - Eu mesma vou dar fim nesta sua vida mediocre!
- Liberte-me rainha! E mostrarei para você o quanto a sua vida é preciosa. O quanto posso deixá-la excitante e cheia de prazer. Deixe-me mostrar que existe um mundo onde realmente vale a pena viver, existir, sentir e assim posso ao menos dar valor a minha, sua presença me traria muita vontade e juntos, fariamos o mundo tremer. Ensinariamos ao universo o verdadeiro significado da Vida.
- Mas você não é vivo como pode falar de vida?
- A vida feita sobre vontades e desejos e isso nunca me faltará não enquanto eu ver que você poderia compartilha-la comigo.
A rainha pensa por alguns segundos. Solta a espada e tranca a porta da masmorra. Liberta o vampiro.
- Vá e não volte mais para este castelo.
- Eu irei rainha. - o vampiro beija a sua mão. Mas voltarei à noite, em seu quarto, por isso, deixe a sua janela aberta e prometo que terá a melhor noite da sua vida.
- E que a noite seja adorável.
- Então... Uma adorável noite!
A rainha acorda. Ela vai até a janela vê que ainda é noite. Olha para a lua e fica pensando no sonho que teve... e o quanto seria excitante se não fosse apenas um sonho.
Ela se vira para voltar para a sua cama e não percebe a silhueta de um morcego voando em direção ao castelo.
Adriano Siqueira
http://www.adoravelnoite.blogspot.com/
sábado, 31 de julho de 2010
O Prazer Eterno - por Adriano Siqueira
O Prazer Eterno - por Adriano Siqueira

Cadastre-se no The Tred, dizia um site de vampiros!
Cadastre-se e seja um de nós... Eterno e cheio de prazeres!
É lógico que eu queria isso... Quem não quer? Mentira? Claro que era! Mas a ansiedade misturada com a curiosidade não deixava que eu recuasse. Então, deixando as ironias de lado, eu cliquei no botão cadastrar... um bonito visual feito acho que em flash apareceu... Cores bonitas! Visuais gráficos muito bons, porém achei um exagero fazer um visual desse apenas para um cadastro simples, mas fiquei lá olhando... Até que apareceram olhos... Olhos de uma mulher... As cores agora formavam a sua face e sua boca, muito sexy com um batom vermelho, e as mãos mexendo no cabelo estavam como que dançando na tela!
Eu queria copiar aquilo - era magnífico, mágico e místico. Quando ouvi sua voz, fiquei quase que hipnotizado! Então eu dei o comando "Print-Screen" por instinto (costumava fazer isso para copiar algo interessante, assim fica mais fácil para ver on-line as imagens na net) rezando para conseguir capturar a imagem!
— Então você me quer?
-Claro! Claro que sim! Como faço? Eu quero! - eu digitava afoito no teclado, como se estivesse falando com ela cara a cara, e clicava no meio do rosto dela, tentando achar um botão ou abrir um link.! De alguma maneira, não poderia terminar ali, eu precisava continuar. Desesperado por pensar que o programa travou ou que tivesse simplesmente caído a linha, ouvi mais uma vez a voz dela...
— Venha...!
Naquele exato momento, eu sentia meu corpo sofrer transformações que eu não conseguia explicar. Estava tonto e meus olhos estavam distorcendo tudo o que viam - já não conseguia mais identificar nem as letras do teclado. A cor da minha camisa se misturava com as cores da mesa e do computador... Tudo ficou de uma cor só! Uma cor rubra! Eu sentia que estava cego... Aquela cor estava por todo o lugar e meu corpo estava flutuando, como se estivesse em uma grande piscina... Mas respirando!
Um túnel se formou à minha frente e uma pequena luz apareceu. No final desse túnel, uma mulher acorrentada e perdida em desejos insanos, pois eu não via nada naquele lugar para ter o tanto de prazer que ela aparentava ter, por causa dos movimentos que fazia com o rosto. Aquele sorriso, como se ela estivesse mesmo vivendo momentos de luxúria e sedução! Achei que ela estava sonhando ou drogada!
Antes que eu olhasse para os lados e percebesse que as nuvens de cor rubra tinham se transformado em paredes, ela acordou do que mais parecia um pesadelo e gritou para mim:
— Corra! Saia daqui... Sou investigadora de sites da Internet e isso não real é...
— Por quê? O que está havendo?
Nada! Nenhuma resposta. Do jeito que ela acordou, ela voltou a ter aquele sorriso. Fechando os olhos e voltando a um prazer que não entendia!
Uma mulher apareceu. Diferente do que eu achava que encontraria lá (uma vampira ou uma bruxa), vi apenas uma mulher com asas de anjo. Chegou perto de mim e disse que seu nome era Cristina e que eu teria o prazer que tanto procurava! Não como aquela mulher que estava lá vivendo feliz e sempre satisfeita de prazeres, sejam eles quais forem, mas que seria melhor bem melhor que aquilo!
Ela segurou meu braço e foi me levando para um lugar alto e mostrou para mim que não tinha só aquela mulher, mas muitas pessoas estavam da mesma maneira que ela.
— Sonhos, meu cavaleiro. Aqui todos eles se realizam!
— Não estou vendo nada! Estou vendo apenas muitas pessoas aprisionadas!
Cristina me abraçou e disse bem baixo.
— Eles são felizes. Cuido bem deles. Você! Eu quero você para me ajudar, para ficar comigo! Embora aqui tenha muitas pessoas, eu me sinto só. Eles não me desejam... - Apareceu um espelho e ela olhou como se estivesse em transe como eles: Eu sou tão linda! Tão linda e ninguém ali embaixo sonha comigo! Uma rainha com reino e súditos, mas sem rei. Juntos, realizaremos todos os seus desejos... Eternamente!
Talvez ela não estivesse mentindo. Afinal, todos tinham seus sonhos particulares. E, mesmo assim, não deixava de pensar se ela fez essa proposta a todos que entraram no seu reino, e que a resposta "não quero, sua bruxa" era uma resposta perigosa e mortal! Em todo o caso, o jogo estava apenas começando.
Uma cama, com várias luzes e móveis do estilo colonial apareceram a minha volta, e aquele lugar onde estávamos se transformou em um verdadeiro paraíso. Era real? Era minha mente que ela estava lendo? Afinal, eu estava mesmo ali?
Debatendo minhas dúvidas, as palavras dela estavam ficando mais altas. Dominar, ser Rei tendo sua companhia para sempre! Ela sabia que eu estava procurando uma saída!
Quando meus dedos passaram pelo seu cabelo, senti que uma parte parecia ter tocado meu teclado. Um calafrio correu a minha espinha. Será?
Um computador apareceu no quarto!
— Era isso que queria, meu rei?
Ela tentava me persuadir. Entendi!
Sentei no computador... Tentei imaginar o começo de tudo... O site... The Tred... Cristina me guiando... O maldito Print-Screen, que agora eu acionava e seu rosto ficava preso na tela - preso e claro. Um demônio apareceu... O encanto estava quebrado para mim e finalmente via a sua horrível face! Mas, e ela?
Gritando de raiva, Cristina me jogou a metros de distância. Fiquei bem no fundo do quarto. Aquela criatura monstruosa via a sua face como realmente era, quase que hipnotizada. Presa a sua própria imagem, o mundo que a cercava estava desaparecendo, com ela junto! Eu não sabia como sair disso, então corri para o túnel – para onde todos estavam correndo apavorados.
Cada um voltava para sua realidade e a destruição me seguia...
Até que finalmente encontrei meu quarto!
O prazer eterno permanece prazer?
Autor: Adriano Siqueira
Paulista, diagramador e design gráfico, coleciona livros, HQs, Filmes, e tudo mais sobre
vampiros. É consultor de novos sites sobre vampiros, ministra palestras, participa de exposições, e atualmente produz curtas metragens e radionovelas sobre vampiros. Organizador do zine
"Adoravel noite - Contos de vampiros e terror" que é distribuido nas casas noturnas e eventos sobre o tema. Participou das antologias Amor Vampiro (2008) e Draculea, o livro secreto dos vampiros (2009)
Agenda sobre os meus lançamentos, eventos, bate-papo e debates para o mês de Agosto:
7/8 lançamento do Livro de antologia "Tratado Secreto de Magia" da Editora Andross na Biblioteca Temática de Literatura Fantástica Viriato Correa - Rua Sena Madureira, 298, Vila Mariana, São Paulo, SP ao qual sou autor convidado deste livro. das 15 às 19 horas
13/8 Dia dos Vampiros estarei as 10 da manhã no Masp da Avenida Paulista e depois na Bienal do livro acompanhando vários autores em seus lançamentos e palestras
15/8 Manhã de Autografos na Bienal do Livro SP - Estande da Editora AllPrint para autografar os livros METAMORFOSE - a fúria dos lobisomens e DRACULEA, o livro secreto dos vampiros. Estarão presentes o organizador Ademir Pascale e muitos autores que participaram dos livros da AllPrint
15/8 Tarde de autógrafos às 15hs na Bienal do Livro SP estande da Livrus - da Giz Editorial
21/8 Debate sobre vampiros na Bienal do Livro SP às 20hs no estande Multifoco l55
28/8 às 11hs Na FANTASTICON - Bate-papo "CAIXA DE PANDORA: EXISTE ESPERANÇA PARA A LITERATURA FANTÁSTICA NO BRASIL?" Eu e mais escritores estaremos falando sobre a literatura fantástica no evento FANTASTICON
28/8 às 19hs - Na Livraria Saraiva MegaStore Shopping Center Norte, - Bate Papo com Adriano Siqueira e Lançamento do livro de Vampiros - Lázarus da autora Georgette Silen - Editora Novo Século
Twitter: @adrianosiqueira
E-mail: siqueira.adriano@gmail.com
Website:
www.contosdevampiroseterror.blogspot.com
www.adoravelnoite.blogspot.com
www.adoravelnoite.com
vampiros. É consultor de novos sites sobre vampiros, ministra palestras, participa de exposições, e atualmente produz curtas metragens e radionovelas sobre vampiros. Organizador do zine
"Adoravel noite - Contos de vampiros e terror" que é distribuido nas casas noturnas e eventos sobre o tema. Participou das antologias Amor Vampiro (2008) e Draculea, o livro secreto dos vampiros (2009)
Agenda sobre os meus lançamentos, eventos, bate-papo e debates para o mês de Agosto:
7/8 lançamento do Livro de antologia "Tratado Secreto de Magia" da Editora Andross na Biblioteca Temática de Literatura Fantástica Viriato Correa - Rua Sena Madureira, 298, Vila Mariana, São Paulo, SP ao qual sou autor convidado deste livro. das 15 às 19 horas
13/8 Dia dos Vampiros estarei as 10 da manhã no Masp da Avenida Paulista e depois na Bienal do livro acompanhando vários autores em seus lançamentos e palestras
15/8 Manhã de Autografos na Bienal do Livro SP - Estande da Editora AllPrint para autografar os livros METAMORFOSE - a fúria dos lobisomens e DRACULEA, o livro secreto dos vampiros. Estarão presentes o organizador Ademir Pascale e muitos autores que participaram dos livros da AllPrint
15/8 Tarde de autógrafos às 15hs na Bienal do Livro SP estande da Livrus - da Giz Editorial
21/8 Debate sobre vampiros na Bienal do Livro SP às 20hs no estande Multifoco l55
28/8 às 11hs Na FANTASTICON - Bate-papo "CAIXA DE PANDORA: EXISTE ESPERANÇA PARA A LITERATURA FANTÁSTICA NO BRASIL?" Eu e mais escritores estaremos falando sobre a literatura fantástica no evento FANTASTICON
28/8 às 19hs - Na Livraria Saraiva MegaStore Shopping Center Norte, - Bate Papo com Adriano Siqueira e Lançamento do livro de Vampiros - Lázarus da autora Georgette Silen - Editora Novo Século
Twitter: @adrianosiqueira
E-mail: siqueira.adriano@gmail.com
Website:
www.contosdevampiroseterror.
www.adoravelnoite.blogspot.com
www.adoravelnoite.com
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Doces Devaneios
Em seu devaneio noturno as sombras encobriam seu quarto, nada mais que um pequeno lampejo de luz lunar atravessava o quarto onde estava. Pamella sabia que aquela não era sua casa e muito menos aquele era seu quarto, mas vivenciava o momento.
Então, lentamente uma sombra se projetou em meio ao lampejo de luz, esgueirando-se silenciosamente até a cama onde Pamella tranquilamente permanecia ímovel. Ela não podia se mover, sua boca de labios finos atrativos e pequenina não produziu nenhum som; talvez a presença ali causa-se este impacto.
O toque gélido da criatura em sua pele lhe proporcionou calafrios, subindo pela espinha até chegar a nuca, e logo depois esses mesmos calafrios percorreram todo seu corpo. Apesar do toque frio, o calor a consumiu de imediato, sentia cada parte de seu corpo extremecer sem que obtivesse controle algum sobre nada; tudo aquilo que comentara com amiga semana passada a atormentava.
“Ai amiga que coisa cafona. Virgem?! Que isso!”
Ela agora temia, não sabia o que faria se isso acontecesse. Não sabia se essa era a hora certa, mas la estava ela paralizada, preza entre o desejo que percorria seu corpo e o medo que se opunha a sua mente.
- O que fazer? Quem era aquela criatura? Não seria possivel que isso acontecesse assim, aqui neste quarto bizarro, com alguem que eu nem conheço...
Após uma mordida lacerante e prazerosa em seu busto, as mãos da criatura deslizaram em seu corpo, pelos seus seios até seu pescoço. Ela agora podia senti-lo perto de seu rosto, ofegando em sua orelha. Já não era dona de si e se pegou imaginando cenas libidinosas onde seria sim possuida pela aquela sombra misteriosa e fria que adentrara aquele quarto.
- Dane-se – imaginou.
Todo o seu corpo agora desvencilhou-se, podia então se mover e ela curiosa lançou-se sobre a criatura ficando de joelhos na cama e segurando forte seu pescoço, revelando suas curvas e delineações ainda jovens, mas devidamente atraentes, a garota o beijou sentindo seu hálito de gosto doce que a fez arquear todo seu corpo; ela estava no controle. Ele abraçando-a com firmesa, delicadamente a colocou na cama, beijando-a ternamente tocando o fino tecido quase transparente que a garota usava para dormir.
- Eu a quero! – disse a sombra.
E ela entorpecida pela envolvente cena, acentiu com um um olhar e os dois mergulharam em tamanha escuridão revelando assim que mais uma vez a garota sonhara com aquilo, que mais uma noite aquela criatura povoara seus sonhos , e que esse desejo era incessante todas as vezes.
Ofegante e confusa, ela acordou para a dura e fria realidade.
- Meu Deus! – sussurrou para si mesma ao tocar seu pescoço. Não posso acreditar que não é real, foi tão magico, tão real. Não, por mais que eu queira... foi apenas mais um sonho.
Então, lentamente uma sombra se projetou em meio ao lampejo de luz, esgueirando-se silenciosamente até a cama onde Pamella tranquilamente permanecia ímovel. Ela não podia se mover, sua boca de labios finos atrativos e pequenina não produziu nenhum som; talvez a presença ali causa-se este impacto.
O toque gélido da criatura em sua pele lhe proporcionou calafrios, subindo pela espinha até chegar a nuca, e logo depois esses mesmos calafrios percorreram todo seu corpo. Apesar do toque frio, o calor a consumiu de imediato, sentia cada parte de seu corpo extremecer sem que obtivesse controle algum sobre nada; tudo aquilo que comentara com amiga semana passada a atormentava.
“Ai amiga que coisa cafona. Virgem?! Que isso!”
Ela agora temia, não sabia o que faria se isso acontecesse. Não sabia se essa era a hora certa, mas la estava ela paralizada, preza entre o desejo que percorria seu corpo e o medo que se opunha a sua mente.
- O que fazer? Quem era aquela criatura? Não seria possivel que isso acontecesse assim, aqui neste quarto bizarro, com alguem que eu nem conheço...
Após uma mordida lacerante e prazerosa em seu busto, as mãos da criatura deslizaram em seu corpo, pelos seus seios até seu pescoço. Ela agora podia senti-lo perto de seu rosto, ofegando em sua orelha. Já não era dona de si e se pegou imaginando cenas libidinosas onde seria sim possuida pela aquela sombra misteriosa e fria que adentrara aquele quarto.
- Dane-se – imaginou.
Todo o seu corpo agora desvencilhou-se, podia então se mover e ela curiosa lançou-se sobre a criatura ficando de joelhos na cama e segurando forte seu pescoço, revelando suas curvas e delineações ainda jovens, mas devidamente atraentes, a garota o beijou sentindo seu hálito de gosto doce que a fez arquear todo seu corpo; ela estava no controle. Ele abraçando-a com firmesa, delicadamente a colocou na cama, beijando-a ternamente tocando o fino tecido quase transparente que a garota usava para dormir.
- Eu a quero! – disse a sombra.
E ela entorpecida pela envolvente cena, acentiu com um um olhar e os dois mergulharam em tamanha escuridão revelando assim que mais uma vez a garota sonhara com aquilo, que mais uma noite aquela criatura povoara seus sonhos , e que esse desejo era incessante todas as vezes.
Ofegante e confusa, ela acordou para a dura e fria realidade.
- Meu Deus! – sussurrou para si mesma ao tocar seu pescoço. Não posso acreditar que não é real, foi tão magico, tão real. Não, por mais que eu queira... foi apenas mais um sonho.
Criado por: Francis Davis (The vampire)
Twitter:@undeadforsaken
Email: francis_vampire@hotmail.com
Blogs:
terça-feira, 13 de julho de 2010
O laço
Mais uma vês os pensamentos débeis de Carlos o levaram naquele lugar. O vento gelido da noite sibilava no parapeito do predio de onde Carlos ameaçava pular.
- Eu o amo! Não posso fazer isso! Gostaria de morrer!
Os pensamentos bombardeavam a mente de Carlos que tentava se concentrar em seu objetivo.
- Será que estou louco por amar um homem? Como isso se deu? – Carlos se perguntava enquanto olhava para as pessoas minusculas lá em baixo na rua indo e vindo, onde também os carros passavam afoitos, com pressa de chegar a algum lugar.
O horror e a inquetação estavam presentes no rosto de Carlos que ostentava olhos arregalados, cabelos emaranhados, bagunçados e um estranho suor repentino, mesmo estando a noite fria. Suas roupas também eram apenas farrapos se comparadas as que ele vestia na compania de Drue, a pessoa que povoava seus pensamentos.
- Deus! Daí-me forças, ainda que seja para me matar. Condene-me pelos fatos e atos e eu arderei no inferno feliz por saber que este amor, este sentimentos também seria consumido pelas chamas impiedosas. Por favor!
A suplica de Carlos o deixava ainda mais perdido, conflitando entre um amor estranho e o desejo de morrer, pondo fim assim a seu mal.
Ele queria se jogar mais seu corpo não respondia aos comandos, mantendo-se paralizado no desejo de sua mente que este desse passos em direção ao nada, ao precípicio que teria fim na rua movimentada ali embaixo. Desesperado arrancando os cabelos, fio por fio, elouquecendo e gritando coisas que só ele sabia a verdade. Inutilmente dizendo que era capaz de faze-lo e que teria que colocar um fim nisso ou enlouqueceria de vez.
- Não posso mais viver assim! Darei cabo de minha vida, sabendo que esta não é mais vida e sim uma escravidão a qual amo alguem que não queria amar. Alguem que não poderia amar.
Essas então foram as palavras que o libertaram de seus grilhoes invisiveis por miseros segundos que se seguiram na decisão de pular. E neste exato momento ele correu em direção ao parapeito do predio para se jogar, destemido já via seu fim, seu mal acabado. Mas quando este se encontrava perto do parapeito uma voz atras de si falou:
- Não faça isso! O que pensa que ira conseguir? – a voz soava fraca mais imponente.
Então de subito o corpo de Carlos obedeceu a ordem e retesou duramente, travando-se e fazendo Carlos cair ao chão do terraço.
Ele começou a chorar.
- Não seja tolo, Carlos. Sabes muito bem que o estimo e pularia contigo se fosse preciso, não é? Não me deixe só, você sabe bem como a solidão é avassaladora – Drue se espressava enquanto caminhava lentamente até Carlos e o levantava do chão.
- Avassalador e monstruoso é você que me prende nesse jogo sujo. Mas mesmo assim ainda o amo, mesmo assim quando me chama sinto-me estremecer, maldito!
As palavras sairam fúteis e impensadas da boca de Carlos, pois este não tinha mais forças para enfrenta-lo se é que isso ele podia.
Tremulo, Carlos olhou de soslaio para o vampiro que disse:
- Vamos meu rebento, vamos sair deste lugar e festejar um pouco. Brindar ao amor, sua vitória de hoje e a imortalidade.
Juntos os dois sairam dali, um por sua vontade própria e o outro por uma vontade induzida.
By: Francis Davis
Criado em 30/07/09
- Eu o amo! Não posso fazer isso! Gostaria de morrer!
Os pensamentos bombardeavam a mente de Carlos que tentava se concentrar em seu objetivo.
- Será que estou louco por amar um homem? Como isso se deu? – Carlos se perguntava enquanto olhava para as pessoas minusculas lá em baixo na rua indo e vindo, onde também os carros passavam afoitos, com pressa de chegar a algum lugar.
O horror e a inquetação estavam presentes no rosto de Carlos que ostentava olhos arregalados, cabelos emaranhados, bagunçados e um estranho suor repentino, mesmo estando a noite fria. Suas roupas também eram apenas farrapos se comparadas as que ele vestia na compania de Drue, a pessoa que povoava seus pensamentos.
- Deus! Daí-me forças, ainda que seja para me matar. Condene-me pelos fatos e atos e eu arderei no inferno feliz por saber que este amor, este sentimentos também seria consumido pelas chamas impiedosas. Por favor!
A suplica de Carlos o deixava ainda mais perdido, conflitando entre um amor estranho e o desejo de morrer, pondo fim assim a seu mal.
Ele queria se jogar mais seu corpo não respondia aos comandos, mantendo-se paralizado no desejo de sua mente que este desse passos em direção ao nada, ao precípicio que teria fim na rua movimentada ali embaixo. Desesperado arrancando os cabelos, fio por fio, elouquecendo e gritando coisas que só ele sabia a verdade. Inutilmente dizendo que era capaz de faze-lo e que teria que colocar um fim nisso ou enlouqueceria de vez.
- Não posso mais viver assim! Darei cabo de minha vida, sabendo que esta não é mais vida e sim uma escravidão a qual amo alguem que não queria amar. Alguem que não poderia amar.
Essas então foram as palavras que o libertaram de seus grilhoes invisiveis por miseros segundos que se seguiram na decisão de pular. E neste exato momento ele correu em direção ao parapeito do predio para se jogar, destemido já via seu fim, seu mal acabado. Mas quando este se encontrava perto do parapeito uma voz atras de si falou:
- Não faça isso! O que pensa que ira conseguir? – a voz soava fraca mais imponente.
Então de subito o corpo de Carlos obedeceu a ordem e retesou duramente, travando-se e fazendo Carlos cair ao chão do terraço.
Ele começou a chorar.
- Não seja tolo, Carlos. Sabes muito bem que o estimo e pularia contigo se fosse preciso, não é? Não me deixe só, você sabe bem como a solidão é avassaladora – Drue se espressava enquanto caminhava lentamente até Carlos e o levantava do chão.
- Avassalador e monstruoso é você que me prende nesse jogo sujo. Mas mesmo assim ainda o amo, mesmo assim quando me chama sinto-me estremecer, maldito!
As palavras sairam fúteis e impensadas da boca de Carlos, pois este não tinha mais forças para enfrenta-lo se é que isso ele podia.
Tremulo, Carlos olhou de soslaio para o vampiro que disse:
- Vamos meu rebento, vamos sair deste lugar e festejar um pouco. Brindar ao amor, sua vitória de hoje e a imortalidade.
Juntos os dois sairam dali, um por sua vontade própria e o outro por uma vontade induzida.
By: Francis Davis
Criado em 30/07/09
Criado por: Francis Davis (The vampire)
Twitter:@undeadforsaken
Email: francis_vampire@hotmail.com
Blogs:
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Lady Curvieur - Conto vampirico
Um celebre mensageiro da corte segurava um pequeno pergaminho nas mãos enquanto ditava:
- Ontem à noite, nosso senhor Franz Curvieur faleceu devido à falta de sangue, problema causado por uma doença rara. Em seu leito de morte, nosso senhor deixou claro e por escrito que todo o seu poder, méritos e posses seriam transferidos à Lady Curvieur após sua morte.
Os presentes na praça central do pequeno feudo se olharam parecendo não gostar nenhum pouco da idéia de ter Lady Curvieur no poder.
- Serão punidos todos aqueles que se oporem as regras de nossa senhora. E como punição, aquele que quebrar as regras será jogado no calabouço do castelo e só saíra de lá sob segunda ordem.
A noite havia chegado e os moribundos, inocentes e inimigos de Lady Curvieur estavam aos berros e protestos nos calabouços. O cheiro de excremento e sangue era forte ali e nas paredes os acorrentados apodreciam. Outros eram apenas esqueletos inanimados.
Dois homens entraram e renderam Zuier D’ lacum duque de Lacum e inimigo declarado do reino. O estado dele não era bom, pois se alimentava mal e bebia água podre.
Agora era acorrentado à nova maquina de tortura de Lady Curvieur. Seus olhos a viram entrar na sala. D’lacum logo começou a tremer e a rezar para todos os santos e deuses de que lembrara.
A mulher era tão linda, de uma maneira sobrenatural que logo D’lacum reconheceu que aquilo era obra do demônio. Seus murmúrios agora eram altos e ele rezava com mais fervor.
- Não seja tolo. Eu não sou um demônio – disse a senhora impecável em um vestido negro justo ao corpo.
Zuier tremeu novamente ao ver à senhora sorrir de maneira que seus caninos ficaram a mostra. Seu rosto era frio e sem expressão, exceto quando ela sorria daquele jeito, reforçando assim a idéia de que ela era um demônio no corpo de uma bela jovem.
- Reze o quanto quiser isso não o tirara daí – e com apenas um gesto dela os homens começaram a manipular a maquina de tortura.
Cada parte do corpo de Zuier doía, pois a maquina esticara seus braços e pernas, alem de perfurá-lo no peito com uma agulha grossa.
De longe a senhora contemplava todo aquele sofrimento e angustia do homem que agora implorava por sua vida miserável. Lentamente ela se aproximou e esticou seu braço esquerdo na direção de D’ lacum.
Em segundos o sangue vertia dos olhos, boca e de todos os poros da pele de Zuier D’ lacum, que urrava até que perdeu suas forças. O sangue então dançou no ar majestosamente até chegar aos lábios da Lady Curvieur, que o apreciou como sua primeira refeição da noite.
- Ontem à noite, nosso senhor Franz Curvieur faleceu devido à falta de sangue, problema causado por uma doença rara. Em seu leito de morte, nosso senhor deixou claro e por escrito que todo o seu poder, méritos e posses seriam transferidos à Lady Curvieur após sua morte.
Os presentes na praça central do pequeno feudo se olharam parecendo não gostar nenhum pouco da idéia de ter Lady Curvieur no poder.
- Serão punidos todos aqueles que se oporem as regras de nossa senhora. E como punição, aquele que quebrar as regras será jogado no calabouço do castelo e só saíra de lá sob segunda ordem.
A noite havia chegado e os moribundos, inocentes e inimigos de Lady Curvieur estavam aos berros e protestos nos calabouços. O cheiro de excremento e sangue era forte ali e nas paredes os acorrentados apodreciam. Outros eram apenas esqueletos inanimados.
Dois homens entraram e renderam Zuier D’ lacum duque de Lacum e inimigo declarado do reino. O estado dele não era bom, pois se alimentava mal e bebia água podre.
Agora era acorrentado à nova maquina de tortura de Lady Curvieur. Seus olhos a viram entrar na sala. D’lacum logo começou a tremer e a rezar para todos os santos e deuses de que lembrara.
A mulher era tão linda, de uma maneira sobrenatural que logo D’lacum reconheceu que aquilo era obra do demônio. Seus murmúrios agora eram altos e ele rezava com mais fervor.
- Não seja tolo. Eu não sou um demônio – disse a senhora impecável em um vestido negro justo ao corpo.
Zuier tremeu novamente ao ver à senhora sorrir de maneira que seus caninos ficaram a mostra. Seu rosto era frio e sem expressão, exceto quando ela sorria daquele jeito, reforçando assim a idéia de que ela era um demônio no corpo de uma bela jovem.
- Reze o quanto quiser isso não o tirara daí – e com apenas um gesto dela os homens começaram a manipular a maquina de tortura.
Cada parte do corpo de Zuier doía, pois a maquina esticara seus braços e pernas, alem de perfurá-lo no peito com uma agulha grossa.
De longe a senhora contemplava todo aquele sofrimento e angustia do homem que agora implorava por sua vida miserável. Lentamente ela se aproximou e esticou seu braço esquerdo na direção de D’ lacum.
Em segundos o sangue vertia dos olhos, boca e de todos os poros da pele de Zuier D’ lacum, que urrava até que perdeu suas forças. O sangue então dançou no ar majestosamente até chegar aos lábios da Lady Curvieur, que o apreciou como sua primeira refeição da noite.
sexta-feira, 4 de junho de 2010
O sorriso de Anna - Conto Vampirico
† Eu sentia medo ao tocá-la. E quando a beijava, cada célula e músculo de meu corpo frio pareciam tremer de uma maneira que eu não entendia. †
Ao me recolher ela povoava meus sonhos, fleches em uma mente vampiresca de cento e cinqüenta anos, mas em um corpo jovem de apenas dezenove.
Seus lindos cabelos loiros levemente cacheados nas pontas, e os seus olhos azuis, lindos se destacavam fortemente devido a sua pela branca. O seu sorriso me paralisava de maneira mágica, como uma melodia contagiante de elfos ou coisa parecida. A única que me congelara.
Ao ser atropelado, o mundo se calou por longos três segundos, voltando a mim num turbilhão de vozes, gritos e aflição. Lá estava ela no meio de todo aquele caos correndo em minha direção. Aquela que habitava meus sonhos.
- O que houve? Você esta bem? – dizia ela.
Sua voz era a mesma de meus fleches, mágica como a melodia dos elfos.
- Estou bem – respondi a ela.
Me levantei perfeitamente, nada acontecera, pois minha pele de mármore nada sofrera. E eu sabia que precisava sair dali antes que a ambulância chegasse e quisesse me levar.
Eu não queria machucar ninguém.
Corri rápido demais, de maneira que ao tentarem me ver, só veriam um vulto entre carros e ruelas da cidade.
Confesso que as noites e dias se passavam nostálgicos, mas nada e ninguém conseguiam tirá-la de minha mente. Mesmo sentindo o êxtase da caçada e o gosto doce do sangue em meus lábios, ludibriando-me, faziam que ela sumisse.
Depois de uma longa noite vazia, o destino a colocou novamente a minha frente. O meu belo anjo salvador era isso que ela era para mim.
Mas fui eu que a salvei naquela noite.
Três homens a seguiam em um beco, e se aproximaram a agarrando, tentando tomá-la, roubá-la, e todo tipo de intenção sórdida passava por seus pensamentos. O sangue subiu aos meus olhos e eu os desejava mortos, furta-lhes o sangue e a vida. Mas ela esta lá.
Com movimentos rápidos eu a arranquei das mãos imundas daqueles homens e corri com ela sem direção até que chegamos a uma torre alta na cidade.
Sua expressão era confusa, algo entre gratidão e espanto, e entre esse turbilhão de duvidas eu a beijei.
Eu sentia medo ao tocá-la. E quando a beijava, cada célula e músculo de meu corpo frio pareciam tremer de uma maneira que eu não entendia. Então ela olhou para mim, e seus olhos buscaram minha alma condenada, e ela soube naquele instante o que eu era, mas não sentiu medo mesmo estando naquela torre.
Com suas mãos suaves em meu rosto ela disse:
- Meu vampiro, meu guardião!
Sorrindo ela me fez guardar na mente aquilo que eu tanto amava.
O sorriso de Anna.
Criado em 05/05/09
Ao me recolher ela povoava meus sonhos, fleches em uma mente vampiresca de cento e cinqüenta anos, mas em um corpo jovem de apenas dezenove.
Seus lindos cabelos loiros levemente cacheados nas pontas, e os seus olhos azuis, lindos se destacavam fortemente devido a sua pela branca. O seu sorriso me paralisava de maneira mágica, como uma melodia contagiante de elfos ou coisa parecida. A única que me congelara.
Ao ser atropelado, o mundo se calou por longos três segundos, voltando a mim num turbilhão de vozes, gritos e aflição. Lá estava ela no meio de todo aquele caos correndo em minha direção. Aquela que habitava meus sonhos.
- O que houve? Você esta bem? – dizia ela.
Sua voz era a mesma de meus fleches, mágica como a melodia dos elfos.
- Estou bem – respondi a ela.
Me levantei perfeitamente, nada acontecera, pois minha pele de mármore nada sofrera. E eu sabia que precisava sair dali antes que a ambulância chegasse e quisesse me levar.
Eu não queria machucar ninguém.
Corri rápido demais, de maneira que ao tentarem me ver, só veriam um vulto entre carros e ruelas da cidade.
Confesso que as noites e dias se passavam nostálgicos, mas nada e ninguém conseguiam tirá-la de minha mente. Mesmo sentindo o êxtase da caçada e o gosto doce do sangue em meus lábios, ludibriando-me, faziam que ela sumisse.
Depois de uma longa noite vazia, o destino a colocou novamente a minha frente. O meu belo anjo salvador era isso que ela era para mim.
Mas fui eu que a salvei naquela noite.
Três homens a seguiam em um beco, e se aproximaram a agarrando, tentando tomá-la, roubá-la, e todo tipo de intenção sórdida passava por seus pensamentos. O sangue subiu aos meus olhos e eu os desejava mortos, furta-lhes o sangue e a vida. Mas ela esta lá.
Com movimentos rápidos eu a arranquei das mãos imundas daqueles homens e corri com ela sem direção até que chegamos a uma torre alta na cidade.
Sua expressão era confusa, algo entre gratidão e espanto, e entre esse turbilhão de duvidas eu a beijei.
Eu sentia medo ao tocá-la. E quando a beijava, cada célula e músculo de meu corpo frio pareciam tremer de uma maneira que eu não entendia. Então ela olhou para mim, e seus olhos buscaram minha alma condenada, e ela soube naquele instante o que eu era, mas não sentiu medo mesmo estando naquela torre.
Com suas mãos suaves em meu rosto ela disse:
- Meu vampiro, meu guardião!
Sorrindo ela me fez guardar na mente aquilo que eu tanto amava.
O sorriso de Anna.
Criado em 05/05/09
Criado por: Francis Davis (The vampire)
Twitter:@undeadforsaken
Email: francis_vampire@hotmail.com
Blogs:
quinta-feira, 3 de junho de 2010
† O seu amante imortal †
Sou o seu eterno vampiro
E você a minha deusa negra
Quantas noites ardentes de paixão
E em todas esteve nos meus braços
Afagando-te os seios na escuridão
Em meu devaneio entregue aos seus lábios
Em minha moto rodo pela cidade
E o teu sangue corre em minhas veias
Ser ou não ser nada mais que a verdade
Ser livre, mas, mesmo assim preso as suas teias
Sou o seu eterno vampiro
E você a minha deusa negra
By:Francis ;)avis
Obs. Poema dedicado a Edson_Tremere e a Adri, um belo casal.
Criado em 10/11/07
E você a minha deusa negra
Quantas noites ardentes de paixão
E em todas esteve nos meus braços
Afagando-te os seios na escuridão
Em meu devaneio entregue aos seus lábios
Em minha moto rodo pela cidade
E o teu sangue corre em minhas veias
Ser ou não ser nada mais que a verdade
Ser livre, mas, mesmo assim preso as suas teias
Sou o seu eterno vampiro
E você a minha deusa negra
By:Francis ;)avis
Obs. Poema dedicado a Edson_Tremere e a Adri, um belo casal.
Criado em 10/11/07
Criado por: Francis Davis (The vampire)
Twitter:@undeadforsaken
Email: francis_vampire@hotmail.com
Blogs:
Assinar:
Postagens (Atom)