Flor nordestina,
Que acaso espalhastes a beleza,
Ás vezes és flor, ás vezes é menina,
Tu não passas da bela e pura natureza.
Tão bela que parece loucura,
A paixão por sua formosura.
Guarda consigo uma mistura,
Perigosa e ao mesmo tempo doce,
Segura outra realidade, nova e pura,
Do cenário de esperança que trouxe.
Da secura do nordeste,
O nascimento de uma flor, inspiração me deste.
Vermelha feito pimenta,
Mais doce do que um inteiro roseiral.
Sem água flor nenhuma aguenta,
Mas a luz é o seu alimento ideal.
Motivada por um amor a contrariar,
Vem de longe um beija-flor para te beijar.
És rainha, és plebeia,
Professora e aluna,
Um meteoro de olhares, sua odisséia,
Um quadro de bela pintura.
Quando observada mostra seu outro lado,
Seu lado tímido, rosinha quase palido.
Não é rosa,
Nem mesmo violeta,
Por sí só é vistosa,
Impecável, perfeita.
Ás vezes de tanto olhar agente esquece,
De tão branca nem parece que é do nordeste.
Delicada sem timidez ao desabroxar,
Só basta pedir,
E ela começa a brilhar,
Sem se inibir.
Haja beleza, haja inspiração,
No meio do nordeste, a encantada flor do sertão.
Autor: Bruno Cassiano
Imagem escolhida por: Graziela Ramos
Lindo esse Poema mew amor, Parabéns!!
ResponderExcluirTe Amo *--* (ficou mais lindo ainda com a foto q EU escolhi hehe)Brink's
Parabéns pelo lindo poema, Bruno.Um abração.
ResponderExcluir