Quando nada mais fizer sentido
E somente existir eu,
Vou ter que pôr-me sobre meus joelhos
E levantar-me contra a vontade de muitos.
Os que não imaginavam o que eu faria algo assim.
Verão:...
A partir daí...
As cabeças dos reis serão meus degraus,
E eles me oferecerão suas coroas como prova de temor.
Beberei o sangue dos imortais
Num cálice se fogo escarlate.
O infinito será a base para o meu pulo,
Um pulo com a força de mil homens.
E esses homens me verão como um deus
Mas os deuses me verão como herói,
Aplaudirão de pé minhas glórias
E penarão minhas derrotas.
Os deuses usarão minhas palavras em seus epitáfios
Minhas palavras servirão de inspiração para eles,
Contarão minhas histórias a seus filhos
E para os deuses EU serei um imortal.
E no fim, quando nada mais existir, eu estarei lá...
Porque é isso que eu sou: Nada.
Um dos meus preferidos do Otávio.
ResponderExcluirAdoro a atmosfera épica que passa. ^^
Excelente é pouco...^^
Sem dúvida alguma esse poema mexeu comigo,bem no meu íntimo...é muito inteligente...acredito que lembraram de teu poema como fazem os jovens ao lembrar de Camões...este poema sem dúvida é o melhor que já vi
ResponderExcluirBrigadão aih, Felipe e Raian, mas também não é pra tanto. ^^
ResponderExcluircara, ainda não tinha lido, f icou show de bola, adorei cara. Parabéns!!! Otimo trabalho.
ResponderExcluirPaulo Henrique