sábado, 31 de julho de 2010

Ressurreição do Eu


Quando nada mais fizer sentido

E somente existir eu,

Vou ter que pôr-me sobre meus joelhos

E levantar-me contra a vontade de muitos.


Os que não imaginavam o que eu faria algo assim.

Verão:...


A partir daí...


As cabeças dos reis serão meus degraus,

E eles me oferecerão suas coroas como prova de temor.


Beberei o sangue dos imortais

Num cálice se fogo escarlate.


O infinito será a base para o meu pulo,

Um pulo com a força de mil homens.


E esses homens me verão como um deus

Mas os deuses me verão como herói,

Aplaudirão de pé minhas glórias

E penarão minhas derrotas.


Os deuses usarão minhas palavras em seus epitáfios

Minhas palavras servirão de inspiração para eles,

Contarão minhas histórias a seus filhos

E para os deuses EU serei um imortal.


E no fim, quando nada mais existir, eu estarei lá...

Porque é isso que eu sou: Nada.

4 comentários:

  1. Um dos meus preferidos do Otávio.
    Adoro a atmosfera épica que passa. ^^
    Excelente é pouco...^^

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  2. Sem dúvida alguma esse poema mexeu comigo,bem no meu íntimo...é muito inteligente...acredito que lembraram de teu poema como fazem os jovens ao lembrar de Camões...este poema sem dúvida é o melhor que já vi

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  3. Brigadão aih, Felipe e Raian, mas também não é pra tanto. ^^

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  4. cara, ainda não tinha lido, f icou show de bola, adorei cara. Parabéns!!! Otimo trabalho.

    Paulo Henrique

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Mundo Leitor

É um mundo de palavras
rimadas ou não
pensadas, faladas
escondidas no coração

Mundo que é mágico
faz ser real a imaginação
Mundo que sonhei
E cantei numa canção

Mundo que é capaz
de me tirar daqui
Mundo que me dá paz
Pra dentro de mim posso fugir

Neste mundo me encontro
E as palavras me fazem um favor
Aqui eu sempre viverei
Aqui é o meu Mundo Leitor!


Autora: Dâmaris Góes

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