sábado, 3 de abril de 2010

A solidão de um poeta





Tendo em mão caneta e papel.
O limite deixa de ser o céu.
Tendo em vista o horizonte,
a distância se encurta, nada é longe.
Um poeta escreve a dor,
E escreve o seu amor.
Para que a vida lhe de mais uma chance para se expressar,
No papel, no chão ou até na parede,
A arte sempre vai falar.
Poetas usam a também a timidez para "poetar".
Usa a paz interior,
Para trazer paz ao exterior.
Pouco importa.
Para poetas se fecham muitas portas.
Mas mesmo assim deixa esvair de seu coração,
a cada palavra,
um pouco de sua dor, sua solidão.
Há poetas que usam de sua alegria,
a sua arte do dia.
Que abre a janela e se inspira ao ver pessoas passar.
Tem os que são abraçados pelo doce destino de um amor.
E ousam de sua inspiração,
Mas como é triste a sua solidão.
Poetas não são desprovidos de amigos,
Muito menos de sua família,
Pois isso é o seu alicerce,
E sua alma enriquece.
É desprovido de entendimento.
Sempre está a procura de que entendam o seu sentimento.
Mas mesmo assim me desespero a comparar,
E nem ouso me comparar a um poeta,
Tão grande é a sua capacidade de escrever,
E compreender o dom de amar.

3 comentários:

  1. Amei a poesia, muito linda, com belas palavras e expressam muito bem o que o poeta sente.

    Parabéns! =)

    Boa Noite!

    ResponderExcluir
  2. Oi!

    Coloquei o banner do blog em meu blog.

    Você não aceita uma parceria?

    ResponderExcluir
  3. Caramba, me surpreendeu Bruno!
    Você sim escreve de verdade! rs
    Até amigo.

    ResponderExcluir

Mundo Leitor

É um mundo de palavras
rimadas ou não
pensadas, faladas
escondidas no coração

Mundo que é mágico
faz ser real a imaginação
Mundo que sonhei
E cantei numa canção

Mundo que é capaz
de me tirar daqui
Mundo que me dá paz
Pra dentro de mim posso fugir

Neste mundo me encontro
E as palavras me fazem um favor
Aqui eu sempre viverei
Aqui é o meu Mundo Leitor!


Autora: Dâmaris Góes

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