segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Os Treze Fragmentos - O Prologo

 E para quem esperava que não fosse sair, está ai o Prólogo do livro que eu estou começando a escrever, o primeiro e o segundo capitulo já estão escritos e já tenho rascunhos de mais 15 capítulos já prontos, então é bem possível que esse eu termine de escrever... Fiquem ai com o Prólogo, leiam e comentem o que acharam! E não deixem de visitar o Eden Publisher...



Prólogo:
O Cavaleiro de armadura dourada


  O vento estava brando, e atravessava a janela da igreja velha, balançando as cortinas brancas, que antes já foram de alguma outra cor. Poucas pessoas se encontravam dentro da igreja, e elas estavam ajoelhadas no chão cinzento e empoeirado, de olhos fechados orando, todos em frente ao altar, onde um cardeal bem vestido também se encontrava de olhos fechados, porem de pé.
   A aparência dos freqüentadores da igreja era deplorável, todas as roupas de todas as pessoas estavam sujas ou rasgadas, ou ambos em alguns casos. Existiam na igreja, entre 11 a 15 pessoas, e entre elas, as que pareciam ser mais pobres, eram uma menininha de idade pré adolescente e sua avó.  A mulher idosa trajava um vestido rosa, pelo menos nas partes que não estavam cinza ou marrom, e a pequenina vestia pedaços de tecidos suficientes para cobrir partes especificas do seu corpo, a cor real do tecido não pode ser identificada, por causa de toda a sujeira, e ela era a única no local com os olhos abertos, olhando fixamente para o altar como se estivesse esperando por alguém.
   E o altar, mesmo que apenas a dois metros de distancia dos oradores, parecia um lugar totalmente diferente, visto os adornos dourados dos quadros representando Vah, os ornamentos dourados, as estatuas douradas a roupa de seda branca impecável do cardeal. 
   Por trás desse cardeal, surgira outros 4, porem um deles era jovem, e belo e estava com trajes diferentes, menos formais, porem mais bonitos, seus cabelos eram louros, seus olhos azuis.
   - É o cardeal Jhun vovó, disse a menina maltrapilha.
   - Sim menina, agora quieta, por que ele vai falar. Disse a avó.
   Jhun era inocente, mas importante, era o rosto e a voz da igreja de Vah, uma espécie de popstar, alguém que geralmente não estaria num lugar como Glominin um canto afastado do reino de Paleron, após as Cordilheiras de Gazen, onde anões e Goblins travam guerras absurdas e violentas. Glominin era a única vila habitada unicamente por humanos naquela região, e era uma vila muito pobre, porque mesmo ficando no reino humano de Paleron ela não era governada pelo rei Roahnd, e sim pelo imperador Goblin, que não se importava muito com homens. As razões para que Jhun estivesse ali, estava ao seu lado, um cardeal superior, chamado Vormados, a sua esquerda, trajando as mesmas vestes que os outros, porem carregava em seu dedo indicador esquerdo, um grande anel com uma brilhante pedra negra.
  Vormados não era o superior da santa igreja de Vah, mas agia como se fosse, numa escala hierárquica, ele seria o oitavo a assumir o poder, se o “santo vivo” viesse a falecer. Ele sempre esta procurando aumentar o poder da igreja e seu alcance, porem uma viagem até esse canto do mundo para visitar um pouco mais de uma dúzia de pessoas maravilhadas não seria viável, partindo pelo ponto custo versus beneficio que Vormados sempre apreciou.
  O que trouxe essa comitiva até aqui, foi uma informação valiosa que ele obteve de um dos generais mais estimados de Golthan III, Ephistor havia ganhado a guerra contra Lendhothen dois dias atrás. E seu exercito pararia em Glominin hoje para um descanso, na verdade, o exercito estava aterrissando as embarcações voadoras agora enquanto Jhun cantava uma bela canção sobre fé cega e esperança limitada, mas que soava tão bela na voz de Jhun que nem mesmo ela conseguia perceber seu conteúdo duvidoso. 
  Jhun terminou a canção com lagrimas nos olhos, e trazendo todos os que freqüentavam aquela igreja as lagrimas igualmente, unicamente a menina que não tinha lagrimas nos olhos, mas um sorriso largo, e olhos extremamente arregalados, suas palmas eram fortes, Jhun olhou para ela e sorriu.
  - Agora, vamos ouvir algumas palavras do livro sagrado, com o cardeal Vormados, venha à frente senhor. Disse Jhun alegremente.
  Vormados se aproximou com um sorriso, largo e insincero e com voz grave se dirigiu as pessoas que ali se encontravam.
  - É uma grande honra falar para vocês aqui hoje, e eu gostaria de primeiramente perguntar. Quantos de vocês aqui conhecem o surgimento do mundo e o banimento do Mau? - Perguntou Vormados, deixando a pequena menina um pouco assustada, embora ela não soubesse o motivo do medo que tomou seu coração, todos os outros pareceram curiosos, apesar de já terem lido o livro sagrado centenas de vezes.
  “No inicio uma imensa rocha era banhada pela luz escaldante de nossa una estrela diurna, nessa rocha um ser habitava solitário, e lá viveu por inúmeros anos, um tempo incontável. Ele era poderoso, seu poder era o suficiente para fazê-lo suportar a luz e o calor de nossa uma estrela. Mas sua solidão era ainda maior que seu poder, até que um dia ele decidiu ‘criarei a vida! ’ e assim Vah tentou criar o primeiro ser... ele criou algo que hoje poderia ser chamado de Orc, suas peles eram resistentes, de um tom esverdeado, sua altura era, algumas vezes, o dobro da nossa, assim como sua largura e a força era quase 5 vezes maior, embora eles não fossem de grande intelecto. Mas Vah, não gostou do que criou, os Orcs, não o agradaram, eram violentos, ignorantes e desprezíveis, mas Vah, não poderia criar uma criatura melhor do que essa... Não em uma rocha inóspita, com um calor escaldante e uma luz que deixaria qualquer Orc cego, se eles olhassem para o alto. Então Vah demonstrou um poder imenso, tornando a rocha um circulo perfeito, agora outros tipos de seres poderiam habitar a nova terra. Um nome foi dado: Vahrion, e então o mundo se afastou da luz, por desejo de Vah. Agora a luz era a amena, e o calor era suportável, na verdade, em certos lugares o calor não existia mais, ao norte a terra se congelou, e a sombra dominou.
   Então foram criados, para iluminar o mundo, a ‘raça suprema’ os elfos...” 
   Nesse momento a porta da igreja se abriu, e entrou na igreja um cavaleiro trajando uma armadura dourada, semi destruída, com o elmo na mão direita, e um lenço manchado de sangue, na esquerda. Ele caminha olhando para Vormados, o vento balança os cabelos castanhos dos cavaleiros, que são curtos, mas estão manchados de sangue, seus passos eram barulhentos, e ele olhava para Vormados. E o cardeal que discursava mal percebeu, ou fingiu não perceber a presença do cavaleiro.
   O cavaleiro sentou se ao lado da menina e sua avó, e ajoelhou ainda com os olhos fixos em Vormados, e a menina e a velha fixaram os olhos aterrorizadas para o cavaleiro, parte do terror vinha da armadura fragmentada, e do sangue no lenço em sua mão. Que a propósito era feito de seda élfica real, nem a menina ou a sua avó poderiam imaginar isso, mas sabiam que aquele lenço era mais caro do que toda a igreja. 
  Vormados, não havia parado seu discurso: “... e os elfos, deveriam ser para Vah, perfeitos. E assim deu a eles a juventude eterna, a sua beleza e inteligência eram grandes, assim como sua arrogância que cresceu muito, a ponto de negar a existência de Vah, que havia se exilado para descansar.
   Os elfos descobriram a magia, e com ela criaram as fadas, os orcs, criaram os goblins. E ao norte, onde Sombra e Frio conviviam, esses dois elementos criaram uma vida que não se nomeou, mas que foi nomeada, os elfos o chamou de Juhdraiko. Juhdraiko assim como Vah, foi uma vida que se auto criou, vinda do Frio e das Sombras, assim como Vah, foi nascido da Luz e do Calor. Juhdraiko criou também seus filhos a sua semelhança. Então cresceram ao norte as raças negras, os Lichs, as Abominações, os Espectros, os Elfos Negros.
   E essas raças criaram ainda outras, como os Anões criados como servos dos Elfos Negros.
   Juhdraiko não se contentou em ocupar o norte, e logo enviou Sombras e Frio a todas as partes de Vahrion. Os Elfos o combateram arduamente com uma aliança com os orcs, algo antes que parecia impossível.
   A guerra acabou em empate, porem Vah retornou e disse: ‘a raça suprema ainda esta por vir, e ela reinara sobre o Mau, sobre a Sombra e Frio e também sobre todos que me negarem e ela será justa e deverá possuir tudo. ’ e assim foi feito os homens.”
   Nesse momento o cavaleiro de armadura dourada sorriu, com um sorriso tão cruel que incomodou Jhun, que ainda não conhecia o cavaleiro. Mas Vormados conseguiu com seu discurso.
   “E nos não tínhamos a juventude ilimitada dos elfos, ou a enorme força dos orcs ou a resistência dos goblins, ou a magia das fadas. Mas nos tínhamos uma coisa, a fé em Vah, nos criamos a primeira igreja, nos organizamos o primeiro louvor, nos fizemos tudo. O mundo estava destruído com a ultima guerra, e nos o reconstruímos o mundo. Então Juhdraiko sentiu inveja dos homens de Vah e criou os seus, chamados de Assecs os homens sombrios. E eles tinham uma ganância irrefreável e tentaram novamente o que os elfos negros e os lichs tentaram antes, lançar Sombras e Frio por toda Vahrion. Mas nos homens lideramos, elfos, orcs e os recém libertados Anões contras as forças negras. Assim começando a Segunda Grande Guerra.
   E quando nos estávamos perdendo, quando nos estávamos sendo derrotados, com nosso ultimo grande exercito, nos campos de Tigard. Vah veio nos socorrer, e a crença dos elfos voltou, e a dos orcs começou. Vah dizimou quase em sua totalidade um exercito de lichs e assecs e vendo que a guerra parecia perdida, Juhdraiko assume forma física assim como Vah, e os dois batalham por dias, até que seus corpos físicos deixaram de existir e apenas duas fontes de energia se chocavam e explodiam matando quase todos que se encontravam nos campos de Tigard, os que sobreviveram, estavam mortalmente apavorado com tamanho poder, e quando as duas energias pararam, talvez para descansar, ou para se comunicar, talvez para que Vah pudesse anunciar sua vitoria. Traidores élficos, atemorizados, e homens fracos que sucumbiram ao seus medos, se aliaram aos assecs, e utilizando de uma poderosa mistura de magias temporais, negras e brancas, transformaram as duas energias em cristais.
  Após uma reunião, nossa raça falhou, nós nos unimos aos elfos, aos orcs, aos lichs e aos assecs, e votamos em destruir os dois cristais nos homens, escolhemos Irinder, o antigo rei de Lirion, ele avançou sobre o cristal negro, e cravou sua espada, Frostrist na cristal que se partiu em seis pedaços menores. Os seis pedaços do cristal negro foram distribuídos entre os homens, elfos, anões e orcs que sobreviveram. E um assec, empunhou uma foice de cabo prata, e lamina de ouro vermelho, e golpeou o cristal dourado com tamanha força que o partiu em sete.
   E agora, Vah pode nos guiar apenas em pensamentos e em seus ensinamentos antigos, e para aqueles que não acreditam, como os elfos de hoje, que dizem que o final da Segunda Grande Guerra, é apenas uma historia para crianças, vejam o que eu trago aqui...”
   E nesse momento Vormados olha para o cavaleiro de armadura dourada pela primeira vez, enquanto ergue um fragmento de cristal dourado, do tamanho do seu punho, o cristal brilhava intensamente, não havia duvida de que cristal era aquele, e pela primeira vez o cavaleiro de armadura dourada, deixou sua expressão sarcástica, e ficou surpreso com algo que Vormados disse. E todos que estavam na igreja se maravilharam com o brilho irradiado pela pedra. E Vormados acrescentou:
   “Aqui esta um dos maiores objetivos da igreja, encontrar os Sete fragmentos do cristal dourado, e reuni-los e assim, trazer Vah, novamente a um corpo físico, para que ele possa nos guiar novamente”
   Então Vormados se preparou para dizer uma frase, que todos na igreja disseram em uníssono, até mesmo o cavaleiro de dourado, que disse de modo mecânico. “Vah nos deu a vida, morreu por nos, agora o devolveremos a vida ou morreremos por Vah.”
   - Agora irei me retirar e deixarei o cardeal Wingo continuar a cerimônia, com os ensinamentos de Vah. - disse Vormados, enquanto se retirava do altar por uma porta ao lado esquerdo inferior, e assim que o fez, o cavaleiro de armadura dourada subiu ao altar, e se dirigiu a mesma porta que Vormados, todos os cardeais agiram como se isso fosse normal, exceto Jhun que não imaginava porque um cavaleiro ensangüentado estaria indo atrás de Vormados.
   Por esse caminho, o cavaleiro chegou a uma saleta, bagunçada e empoeirada, que fez com que ele pensasse que realmente apenas o altar da igreja era limpo e belo, e que talvez só estivesse assim, pela presença do idiota do Jhun. Vormados se encontrava lá dentro sentado com um grande livro aberto.
  - O primeiro reino élfico caiu. - Disse o Cavaleiro.
  - Mas não pelas mãos da igreja - respondeu Vormados - E sim pelas mãos do mais pagão entre os homens, o rei Golthan III, foi a vitoria do paganismo, contra o paganismo.
  - Golthan cairá em breve, então serão menos dois pagãos para você se preocupar, por enquanto fique feliz com isso- e enquanto disse isso, o cavaleiro estendeu a mão esquerda e deu o lenço de seda élfica a Vormados - O sangue do próprio Jill-Roradh, tirado pela minha espada. - Completou o cavaleiro.
  - Uma coisa eu preciso entender - Falou Vormados - Você serve ao rei Golthan, mas o odeia. Então o ajuda a destruir Jill-Roradh, seu maior inimigo, e ajuda a igreja, como espião em Ephistor. Ouvi rumores que você também tem um trato com Ansel, o santo e com Roahnd. O que move você? Não é fé, estou certo. - Perguntou Vormados.
  - Não é fé assim como você Vormados, mas o que mais me assusta, é não saber qual é sua real intenção. - Disse o Cavaleiro.
  - E é bom que seja assim, você não ganha a fortuna que a igreja te paga, para saber minha reais intenções.
  - Assim como a “fortuna” que vocês me pagam, não pagam para saber o que me move. - Disse o cavaleiro - Mas uma pergunta eu tenho, que pode ser respondida. Esse fragmento é real?
  Vormados riu e apanhou a pedra de seu bolso, a pedra brilhava tanto que o cavaleiro teve que cobrir os olhos com o braço, embora o cardeal já tivesse acostumado a olhar diretamente para ela.
  - É real, e na verdade é um dos motivos, pelo o qual eu vim aqui hoje. Eu cuido dos tesouros da igreja agora. E fiz contratações - Disse Vormados.
  - Contratações? - Se perguntou o cavaleiro - Espero que nenhuma tão valiosa quanto a minha. - Completou em tom descontraído.
  - Um pirata voador encontrará o cachê de cachê de Verbinsdep. E um Assec caçador de recompensas encontrará o conselho dos 5 sábios. - Disse Vormados - E você investigará nos registros de Ephistor, Lendhothen, Paleron e em qualquer outro reino que você tenha passagem livre, para descobrir, onde se encontram os fragmentos que restaram. Isso é algo que você possa fazer M...?
   Antes que Vormados pudesse terminar a frase, ouviu-se um grito do lado de fora da igreja, “General! General!” gritaram novamente.
  - Tenho que partir agora, mestre Vormados, mas lhe asseguro que é uma das missões mais fáceis que o senhor já me passou. - Disse o cavaleiro, e se levantou, mas antes de abrir a porta completou. - Jill-Roradh não esta morto ainda, esta preso em minha embarcação. E sua filha escapou de Lendhothen acompanhada de um guarda costas. Eles tentarão pedir ajuda ao segundo grande reino élfico, você deveria ficar mais preocupado com isso, a união dos elfos, ao invés de querer colecionar pedrinhas brilhantes.
  - Se eu tiver as sete pedrinhas brilhantes, não precisarei me preocupar nem com a união de todas as raças, numa só. - Disse Vormados.
  - Parece então, que essas pedrinhas são mais do que aparentam não é mesmo? - Disse o cavaleiro, enquanto a porta se abriu por trás dele.
  - É claro que são mais do que aparentam, a igreja nunca esteve tão perto em milhares de anos, de reviver nosso senhor Vah. - Disse Jhun que havia entrado pela porta.
  - Você não diz aos seus meninos que é feio escutar atrás da porta mestre Vormados? - Disse o cavaleiro.
  - Perdoe-me senhor, mas vim te informar que alguns soldados, lhe esperam do lado de fora da igreja - Se desculpou Jhun.
  - Não seja exagerado grande general, o jovem Jhun, está certo de qualquer forma, mesmo que seja apenas uma pedra em mais de 3 mil anos. A igreja jamais esteve tão próxima de reviver Vah, como está agora. - Disse isso com um sorriso cruel em seu rosto com o olhar voltado ao cavaleiro de Dourado. - E espero sinceramente que você possa nos ajudar nessa busca nobre general.
  - Tentarei o Maximo, mestre Vormados e devo dizer adeus por enquanto - Disse o cavaleiro virando as costas e partindo rápido, ouvindo apenas um “adeus!” de Jhun.
  Enquanto descia do altar da igreja e o cardeal Wingo termina um longo texto do livro sagrado. o cavaleiro repara que a pobre menina ainda olhava assustada para ele, e em passos lentos e ainda barulhentos, ele para olha para a menina que se assusta e abraça a avó, que também fica assustado com o cavaleiro ensangüentado, olhando para sua neta. O cavaleiro se abaixa e estende a mão direita, oferecendo seu elmo dourado, quebrado e ensangüentado para a menina. “pegue!” disse ele docemente.
  A menina hesitou, mas segurou o elmo, e a avó tentou impedir, mas o cavaleiro interveio.
  - É ouro élfico maciço, limpe-o, derreta-o e venda-o... Vai tirar vocês da pobreza por pelo menos 15 anos se venderem bem. - Disse o cavaleiro.
  - Qual seu nome cavaleiro? - Perguntou a menina, o cavaleiro se curvou sobre a menina, e sussurrou em seu ouvido, e manchou levemente seu rosto de sangue. mas a menina nem se preocupou com o sangue.
  - Obrigada mestre M... - E foi interrompida por mais um grito “general!” que vinha de fora da igreja.
  - Não precisa agradecer pequena. Adeus agora criança, adeus minha senhora! - Disse o cavaleiro e caminhou até a porta da igreja onde esperavam duas lindas mulheres por ele.
  Uma Loira vestindo uma túnica preta, com um chapéu cor de feno pontudo. E outra ruiva, trajando uma túnica branca, e um colar comprido.
   Quando atravessou a porta, e caminhou, seguido pelas mulheres, na desolação de Glominin podia se ver uma grande tristeza em seus olhos verdes. Tristeza antiga que apenas ele conhecia, e uma tristeza nova que estava visível a todos, estava na pobreza de Glominin, na felicidade de seus soldados com o massacre élfico em Lendhothen e com o fato de ter que trabalhar junto a Vormados para alcançar seus objetivos.

3 comentários:

Mundo Leitor

É um mundo de palavras
rimadas ou não
pensadas, faladas
escondidas no coração

Mundo que é mágico
faz ser real a imaginação
Mundo que sonhei
E cantei numa canção

Mundo que é capaz
de me tirar daqui
Mundo que me dá paz
Pra dentro de mim posso fugir

Neste mundo me encontro
E as palavras me fazem um favor
Aqui eu sempre viverei
Aqui é o meu Mundo Leitor!


Autora: Dâmaris Góes

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