sexta-feira, 29 de junho de 2012

Não morra poesia



Fatos corroídos, memórias sem sentido.
Nada para dizer
Tanto para mostrar
Ser o ser, por vontade ser.

Não precisa ter sentido
Ou ser explicada
Deveras sentidos têm
A poesia não explanada.

Vou pensando
Deixe levar, cantar, sorrir, voar.
Deixe a própria poesia se mostrar
Mesmo sem sentido, deixe-a planar.

Paira pelo ar, doce poesia.
Como poeira se perde e se acha pelos cantos
Pula e voa poesia
Por seus precipícios e barrancos.

Mas não morra poesia
Flutue pelo ar, caia no colo de alguém.
Na mente, na frente, no sonho.
Mostre-se poesia, não se esconda de ninguém.







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Mundo Leitor

É um mundo de palavras
rimadas ou não
pensadas, faladas
escondidas no coração

Mundo que é mágico
faz ser real a imaginação
Mundo que sonhei
E cantei numa canção

Mundo que é capaz
de me tirar daqui
Mundo que me dá paz
Pra dentro de mim posso fugir

Neste mundo me encontro
E as palavras me fazem um favor
Aqui eu sempre viverei
Aqui é o meu Mundo Leitor!


Autora: Dâmaris Góes

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