Com a ponta dos dedos risco um caminho entre a poeira fosca que molda o velho retrato na estante. Em preto e branco, o sorriso forçado da foto soa traços joviais.
Escolho um pedaço de chão para pisar, entre os entulhos de papéis amassados e amontoados em desordem.
Sem pressa desdobro algumas folhas de jornais, expostos sob a mesa e, apreensiva ,reconheço o formato dos olhos e as linhas do rosto que preenchem com graça a página de um exemplar antigo.
Reparo com detalhes as expressões daqui. Encho o pulmão com a impressão que já respirei esse ar.
Escolho um pedaço de chão para pisar, entre os entulhos de papéis amassados e amontoados em desordem.
Sem pressa desdobro algumas folhas de jornais, expostos sob a mesa e, apreensiva ,reconheço o formato dos olhos e as linhas do rosto que preenchem com graça a página de um exemplar antigo.
Reparo com detalhes as expressões daqui. Encho o pulmão com a impressão que já respirei esse ar.
Com atrevimento a bolsa repousa sob o sofá cor nude, enquanto tento descobrir mais de você aqui.
Vim porque senti saudade dos cartões que não chegam mais e das fotos que já não acendem o flash.
Voltei.
Estou aqui contra minha razão autoritária e a favor de uma loucura desconsertada.
Meu desejo ensaiou um pedido em palavras.
Preciso pedir você emprestado para as próximas estações, e, não aceito não como resposta.
Grafite
Vim porque senti saudade dos cartões que não chegam mais e das fotos que já não acendem o flash.
Voltei.
Estou aqui contra minha razão autoritária e a favor de uma loucura desconsertada.
Meu desejo ensaiou um pedido em palavras.
Preciso pedir você emprestado para as próximas estações, e, não aceito não como resposta.
Grafite
Belíssimo texto.
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