quinta-feira, 24 de junho de 2010

Onde a arte ganha vida

Bom, me atrasei um pouco a postar a história, por que eu havia prometido para ontem, mas aqui está, leiam, se divertam e comentem.

Com vocês... Onde a arte ganha vida Cap. 1

PRIMEIRO CAPÍTULO O BARDO

Dezesseis anos se passaram e quase nada mudou apenas fisionomias e cabeças de garotos que se modificou.

Cada um tomou seu rumo de acordo com o que cada um sonhou. E nessa turma teve gente que jogador de futebol se tornou. Mas essa história gira em torno de dois fascinantes personagens que pelo teatro se apaixonaram, seus sonhos seguiram e um pequeno teatro montaram. Mário se tornou roteirista, e Juan um diretor, hoje em dia provam e comprovam pelo teatro o seu amor.

Em uma tarde qualquer tudo começou, e a partir daquele momento tudo mudou. Lembro-me como se fosse hoje. Era teste para uma nova peça que não tinham data e nem história, e que podia ser o fim daquele teatro no interior de São Paulo praticamente no meio do mato.

- Próximo – gritou o diretor Juan com o seu amigo Mário ao lado.

- È Juan... Se prepare para mais um vexame, pelo jeito estaremos às ruínas logo após esta peça, com os fracos atores e atrizes de nosso elenco não conseguiremos muita coisa não. – Disse Mário em um Tom cales baixo.

- Não tire conclusões precipitadas Mário afinal de contas não podemos avaliar com apenas com uma conversa. Para dizer a verdade isso aqui pra mim nem é um teste. Precisaríamos de uma história e personagens com papéis em mão interpretando para nós, ou não?

- Sim, mas eu pedi um tempo a mais para elaborar os papeis e... E além do mais você pensou em algo, senhor diretor?

- Na verdade pensei sim. Hamlet, Romeu e Julieta, peças clássicas de...

- Nada do que já não tentamos antes, não?

- Tanto faz... E por falar nisso onde está o próximo?

- Por que é que brigam caro senhores, já não basta à vida? Que mesmo calada nos diz horrores.

- Quem é você? – Disseram Mário e Juan juntos olhando o homem parado no centro do palco, com um terno surrado e pelo tempo maltratado, uma cartola velha ao alto de sua cabeça, com uma maquiagem de aparência desgastada e dois rostos um que sorri e outro que chora em sua face desenhada.

- Quem sou eu, ou porque aqui estou não sei lhe dizer, a única explicação a oferecer, é que a vontade de andar de minhas pernas, me trouxe aqui, para que talvez no futuro dos dois interagir.

Boquiabertos ficaram os presentes com tal figura, que também portava uma bengala, mas que em nenhuma das pernas mancava, seus sapatos também pelo tempo também foram maltratados, mas quem será este outro maluco que só fala rimado?

- Mas você não tem nome, ou algum apelido? – Pergunto Mário, Juan ainda Boquiaberto.

- Nome nem sei se tenho, mas de tanto um querer, acabei ganhando um apelido para o meu ser. Bardo, você pode me chamar, pois sou uma canção que nunca para de tocar.

Finalmente chega um possível ator para uma futura equipe vencedora? Ou para mais uma perdedora? O futuro ninguém pode ver, até eu que nem sei se existo, não posso decifrar.

Pois também não sei se aqui estou ou se um dia vou estar.

Mas uma coisa eu garanto, essa história está longe de acabar.

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Mundo Leitor

É um mundo de palavras
rimadas ou não
pensadas, faladas
escondidas no coração

Mundo que é mágico
faz ser real a imaginação
Mundo que sonhei
E cantei numa canção

Mundo que é capaz
de me tirar daqui
Mundo que me dá paz
Pra dentro de mim posso fugir

Neste mundo me encontro
E as palavras me fazem um favor
Aqui eu sempre viverei
Aqui é o meu Mundo Leitor!


Autora: Dâmaris Góes

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