quarta-feira, 31 de março de 2010

Barco de papel




Barco que se faz,
Quer ir ao mar,
Se não for,
Até ele o mar alguém traz.

Se perde em uma imensidão azul,
Não sabe aonde vai,
Oeste, leste, norte ou sul.
Se perde para nunca mais voltar,
Mas não se perde por completo,
Pois sua casa é o mar.

Criança quando vê seu barco partindo,
Estende a mão pedindo para ele voltar,
Até chora e quer ir atrás.
Mas fazer o que ? Os ares sempre temos que mudar.

O brilho no olhar,
E espirito aventureiro,
O encontro com o horizonte, com o mar.

Mas é assim,
Todo infinito,
Tem seu começo,
Mais o mar é como o infinito, não tem fim.

Principalmente para um barco de papel,
Que um dia vai guiar, outros barquinhos.
Que um dia vai virar estrela la do céu.

Com isso ganha um abraço da solidão,
Viajando aos confins deste mundão.

Por que faz parte da vida,
Fazer e se alegrar,
E na hora da partida,
Ficar em prantos, Chorar.

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Mundo Leitor

É um mundo de palavras
rimadas ou não
pensadas, faladas
escondidas no coração

Mundo que é mágico
faz ser real a imaginação
Mundo que sonhei
E cantei numa canção

Mundo que é capaz
de me tirar daqui
Mundo que me dá paz
Pra dentro de mim posso fugir

Neste mundo me encontro
E as palavras me fazem um favor
Aqui eu sempre viverei
Aqui é o meu Mundo Leitor!


Autora: Dâmaris Góes

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