...Quando o mundo cinza ficar
e a esperança falhar
uma menina nascerá
os olhos de todo o velho mundo
e até os cinco sois virão para contemplar
aquela que o vai mudar tudo
e a paz completa e eterna trará...
uma menina nascerá
os olhos de todo o velho mundo
e até os cinco sois virão para contemplar
aquela que o vai mudar tudo
e a paz completa e eterna trará...
Prólogo
As nuvens cinzas derramavam pequenas gotículas de água quase sem peso, elas desciam do céu escuro de uma tarde de verão de Ewalis, direto para o chão cheio de lama que era resultado do poder que as nuvens mostraram algumas horas atrás.
Sobre a lama jaziam dois corpos imundos, e atrás deles um homem de capuz e roupão negros idênticos ao de um dos homens caídos e ele carregava três crianças desacordadas com apenas uma das mãos, todas seguradas e erguidas do chão pela parte de trás da gola de suas camisas. Eram duas meninas e um menino, nenhum deles parecia estar ferido, mas estavam sujos de lama e respiravam de forma fraca.
Um dos corpos que estavam no chão estava imóvel e sem vida, o outro ainda tinha uma respiração errática e tentava se erguer, quando ele conseguiu mover seu rosto e tirar a lama de seus olhos, ele olhou em direção ao outro homem de capuz, o que carregava as três crianças reparou que sob as sombras do capuz daquele homem dois brilhos azuis iluminavam a parte onde deveriam ser os olhos, aquele não era um homem comum, e ele sabia que morreria não importava o que fizesse, tinha pedido reforços antes de iniciar aquela batalha nas margens da estrada de terra de Loggh,a o norte da capital, mas sabia que nenhum de seus companheiros chegariam a tempo, seria necessário mais um dia até que eles alcançassem a estrada encontrassem o seu corpo.
O homem de capuz largou as crianças no chão como se fossem objetos de alta resistência e caminhou até o homem caído, e enquanto dava passadas largas e rápidas puxou uma adaga de sua cintura, então parou e olhou dentro de seus olhos.
— Você é Guret um dos últimos herdeiros de magos da Luz do ocidente. — Disse o homem de capuz com uma voz fria e calma.
— Como sabe meu nome? — Perguntou o homem caído.
— Eu sei tudo sobre você, incluindo seus mais profundos e secretos pensamentos, você foi capaz de derrotar um dos nossos, Torr, o sétimo na linha.
— E quem são vocês exatamente? — Perguntou o homem, e o que estava de capuz se limitou a apontar para as costas do roupão do homem caído, que agora era conhecido como Torr, o roupão de Torr e o dele próprio nas costas trazia um círculo pintado de vermelho, o círculo provavelmente foi pintado à mão e de forma apressada.
— Mas eu sei que você já sabe muito sobre nós, e por isso, e por você ter derrotado Torr e por eu conhecer seus pensamentos agora lhe darei uma escolha, uma escolha sobre a forma que você vai morrer.
Ao dizer isso o homem tirou seu capuz e seus olhos realmente não eram comuns, Guret que jazia caído se perdeu olhando dentro dos olhos dele, era como se ele tivesse sido tragado para outro mundo e lá o homem de capuz falou com ele por horas e mostrou coisas terríveis, embora o olhar tenha durado apenas cinco segundos, ele nem ao menos conseguiu ver o rosto do homem, era como se ele só possuísse olhos, não foi possível se concentrar em nada mais além daqueles olhos, quando o olhar terminou, Guret olhou para baixo assustado, ele nem ao menos sabia direito o que tinha acabado de ver e se era real, mas ele estava catatônico e não podia mais se mover, seus olhos tremiam e só enxergavam os pés do homem de capuz, que agora se aproximava ainda mais dele com passadas lentas.
O homem se abaixou e pegou Guret pelo pescoço e o ergueu até a altura de seus olhos coma mesma facilidade que ele segurava as três crianças antes, o homem ferido tentava evitar olhar nos olhos do outro, mas não conseguiu por muito tempo. Ele então preparou a adaga para um golpe mortal no ferido, mas de atacar fez uma pergunta:
— Você fez sua escolha?
Capitulo 1 - As cinco crianças
— Vocês sabem por que vocês estão aqui? — Perguntou Mixon para as cinco crianças que estavam sentadas na borda de um chafariz moldado na rocha, o chafariz tinha um formato de ave e estava quebrado e seco.
Nenhuma das crianças pareceu assentir, ou responder a pergunta, embora elas soubessem bem à resposta. A resposta era apenas desagradável demais para que elas repetissem, especialmente para três delas.
— Bem, é possível que vocês já saibam a resposta. — Disse Mixon sem se preocupar muito se eles responderiam realmente ou não se tinha ciência das razões de estarem ali. O homem caminhava de um lado ao outro na frente das crianças, com ambas as mãos seguradas nas suas costas. — A guerra que Ewalis enfrenta está piorando, estamos em guerra há muito tempo como vocês devem saber, estamos em guerra a mais tempo do que vocês vivem, e estamos perdendo. — Concluiu Mixon.
Mixon era um homem com idade aproximada aos 50 anos, talvez em mais um ou dois anos ele atingisse essa idade. Suas vestes não impunham respeito algum aos mais desavisados, ele vestia um manto cinza sujo, e tinha três cicatrizes longas e paralelas no rosto levemente moreno, as cicatrizes começavam na parte de baixo de seu olho esquerdo e castanho, e terminavam no final do rosto, abaixo do maxilar no inicio do pescoço, mas sua extremidade ficava camuflada em sua barba rala e grisalha.
No manto, ele trazia pendurado no cinto de couro desgastado, uma espada um tanto suja e de aparência inofensiva, não muito longa, nada brilhante e podia se ver que não era muito afiada também. Mas para aqueles que conheciam a insígnia pendurada sobre o manto, acima do seu peito esquerdo, sabia que Mixon não era perigoso realmente com sua espada, mas sim com seu cajado que jazia recostado numa árvore atrás dele.
Era a insígnia de Rabanscrate, uma ordem de magos que foi fundada em Ewalis, o reino ao qual ele e as crianças viviam. A ordem havia sido criada a muitas dezenas de séculos atrás por alguns dos mais poderosos magos que já viveram no ocidente, e dizem que suas raízes têm relações diretas com o fim da Ordem de magos oriental Dandalus, que criaram os quatro Edens e todo o conceito de invocação que os magos usam até hoje.
A insígnia da Rabanscrate era bem simples, ela consistia em um brasão de prata, com altos relevos que mostravam dois cajados cruzados na frente de um escudo, teoricamente significava que a magia era uma melhor proteção, ou que a ordem era uma ordem protetora, ou pelo menos era o que diziam os anciões de hoje, para saber o real significado do símbolo seria necessário anos de pesquisa histórica em pergaminhos que foram consumidos pelo tempo.
Atrás do senhor de cabelos grisalhos estava um arco igualmente destruído, porém em uma placa nele podia ser lida uma espécie de poesia, gravada na pedra por artesões aparentemente habilidosos.
“Quando o mundo cinza ficar
e a esperança falhar
uma menina nascerá
os olhos de todo o velho mundo
e até os cinco sois virão para contemplar
aquela que o vai mudar tudo
e a paz completa e eterna trará”
Aquele era um antigo templo de oráculos e profetas que ali se encontravam para observar as estrelas e contemplar o futuro, em tempos mais sadios existia pairando sobre as colunas de rocha negra, uma bela abobada feita de vidro cozido das areias das lindas praias ao leste do país, e não das praias sujas próximas aos portos mais acima do nascente. Naquele templo o futuro já foi contemplado muitas vezes, e alguns dos que vislumbraram esse futuro enlouqueceram, e outros ali e em outros lugares parecidos tiveram a visão que os levaram a escrever tal poesia, ou tal profecia como diriam alguns.
— Como sabem ou não, sobraram poucos magos da Rabanscrate, e os soldados e cavaleiros sozinhos não conseguirão vencer essa guerra. — Continuou ele com seu monologo, com uma voz cada vez mais pesarosa. — O Rei Silgran II ordenou a Rabanscrate a recrutar jovens e crianças para treinar e ensinar a arte da magia a elas. — Mixon parou e se sentou se com as pernas cruzadas uma na outra de frente para as cinco crianças que olhavam atentamente para ele. — Essas crianças são vocês. Vocês vão fazer parte da maior ordem de magos do ocidente, e talvez a maior ordem em atividade no mundo.
Eram três meninos e duas meninas sentados ali no chão gramado de frente a Mixon, e em quatro outros cantos próximos aos arredores do enorme castelo de pedra de Watinsh, a capital de Ewalis mais crianças escutavam o mesmo discurso de quatro outros mestres da Rabanscrate. Todas escolhidas e voluntariadas para o mesmo propósito, aprender magia para lutar a guerra, todas com as mesmas faixas de idade, nenhuma preparada para o dever.
O pátio cercado de ruínas onde eles se encontravam ficava ao sul da capital, em um bosque um pouco distante das ruas principais, mas não distante o suficiente para perderem a visão do castelo de Silgran II, varias de suas torres de rocha maciça se erguiam sobre as árvores altas daquele bosque. Mas embora a arquitetura colossal do lar do rei chegasse aos olhos das cinco crianças, nenhum som da cidade chegava aos seus ouvidos. Nem mesmo o bosque produzia sons, poucos pássaros viviam por ali e os que viviam preferiam manter sua presença imperceptível àqueles estranhos, apenas o som do vento podia ser ouvido.
— Peço a vocês agora, que se apresentem a mim e aos seus companheiros, digam seus nomes e idades, do que gostam e do que não gostam, e o que vocês sonhavam para a vida de vocês e esse tipo de coisas. — Falou Mixon, com a mesma voz distante e pesarosa de antes.
Nenhuma das crianças se exaltou ou se levantou, nem se quer expressou qualquer intenção de fazê-lo, ou ao menos de balbuciar qualquer palavra, nenhum dos cinco parecia querer fazer nada além de respirar, e mesmo isso faziam de forma módica, lenta e silenciosa. Mixon então olhou para elas, e para encorajá-las apontou para o menino de cabelos castanhos claros caídos aos ombros, que simplesmente perguntou “eu?” quebrando o silencio, e como resposta obteve um movimento rápido e afirmativo da cabeça do mago que estava de frente para ele.
— Bem... Meu nome é Guntner, filho de Guret, tenho 9 anos de idade, mas completo 10 ainda esse ano. — Guntner que falava ainda sentado vestia uma camisa azul claro de bom tecido, e uma longa e grossa calça branca. Seus olhos eram verdes e pequenos, e ele mantinha a cabeça baixa, não por vergonha e sim por tristeza e luto, Guret, seu pai que também pertencia a Rabanscrate havia falecido há menos de um mês em uma missão para a ordem.
— Prossiga Guntner, conte mais sobre você, faça como eu acabei de falar. — Disse Mixon.
— Tudo bem... meu pai era um mago da Rabanscrate também, ele foi morto na guerra eu acho, no mês passado, minha mãe morreu muito antes, eu não gosto de muitas coisas, não sei do que eu gosto, mas eu sei que não gosto da guerra. Não sonho com nada. — Finalizou Guntner com voz triste e de choro, embora ele segurasse as suas lagrimas, sua cabeça baixa mostrava sua atual vulnerabilidade, suas bochechas brancas estavam avermelhadas e a ponta dos seus cabelos estavam úmidas, mas Mixon e as outras crianças fingiram não notar.
Ele era um jovem de rosto fino e bonito, mas carregava uma expressão terrível em seu semblante, a morte de seu pai ainda era demasiada recente e o levou a ficar sem comer por dias, não apenas seu rosto parecia assustador e fantasmagórico, mas também seu corpo, que estava absurdamente esbelto.
— Quem será o próximo? — Perguntou o mago de Rabanscrate, mas novamente nenhum deles se mostrou pronto a responder, então ele apontou para a menina de cabelos longos e loiros.
— Bom dia! Meu nome é Silh, sou a filha de Silgran II... — Disse ela animada.
De repente todos os quatro olharam surpresos pra ela, Mixon ficou sabendo da situação no dia anterior, mas não deixava de se surpreender com isso também.
— er... bem, eu tenho 9, fiz há 3 dias atrás apenas, gosto de maças e não gosto de ficar sozinha, tenho medo de ficar sozinha, especialmente no escuro. Meu maior sonho é ser uma medica, ou talvez uma maga curandeira ou qualquer coisa desse tipo, do tipo que ajuda as pessoas e... mais alguma coisa? — Perguntou insegura a menina que era completamente animada, delicada e doce. Ela vestia um belo e nobre vestido de seda branca, que começava a se sujar de lama, pois estava sentada no chão há algum tempo. Silh tinha a pele alva, olhos negros e profundos, muito bonitos e os seus cabelos eram loiros e comuns, não era linda, mas nem de longe era uma menina feia. Seus lábios eram finos e rosados, seu rosto era deliciosamente carnudo, as maçãs de seu rosto eram arredondadas, fazendo o rosto da princesa o tipo de rosto que idosos adoram apertar como demonstração de carinho.
— Mas você é filha do rei? — Perguntou a outra garota do grupo, ruiva e bonita, mas nada doce ou delicada muito diferente de Silh.
— Sim. — Respondeu Silh. — Meu pai achou por bem me mandar treinar com a Rabanscrate também, ele não me disse o porquê, mas perguntou se eu queria e eu aceitei.
— Aproveitando então, meu nome é Scarlett. — Disse a ruiva, mas assim como Guntner e Silh, Mixon já a conhecia, então ela se dirigiu somente ao resto do grupo. — Eu tenho 9 anos, e gosto de calor, não gosto de frio nem de altura, nem de legumes... nem de barulhos muito altos... nem de um monte de coisas. De qualquer forma, sou filha de Scondrel, o fogo do norte. Ele é um dos mais poderosos magos da Rabanscrate, meu sonho é ser igual a ele.
Scarlett era uma criança extremamente linda, vestia uma longa saia preta com vários detalhes vermelhos, e um manto curto cinza escuro sobre os ombros, seus cabelos ruivos pareciam chamas, esvoaçados e lisos, seus olhos eram azuis como um lago, sua boca era carnuda e rosada, de um rosa forte e natural, Beatro já tinha se apaixonado por ela e a olhava com uma expressão débil. Apesar de ter apenas nove anos, o corpo de Scarlett já estava tomando as primeiras formas da maturidade, e as curvas iniciais indicavam que ela seria linda a ponto de iniciar e terminar guerras entre os homens apenas com um olhar.
Seu nome tinha sido escolhido pelo seu pai no momento em que esse olhou para ela, além do nome manter o padrão dos herdeiros do fogo de tempos anciões que duravam até os dias cinzas de hoje, ele ainda fazia menção aos pequenos tufos de cabelos vermelhos que a bebê tinha no topo de sua cabeça lisa, Scondrel apenas ao ver a menina pode sentir que sua Vi, ecoava com a dele, portanto ela também controlaria o fogo escarlate.
— Que tal você agora? — Disse ele apontando para o mais tímido dos rapazes. E esse por sua vez se levantou desajeitadamente do chão, limpou sua garganta com o punha fechado sobre os lábios e depois limpou sua calça cheia de grama.
— Bem, meu nome é Beatro, filho de Bertolo, mas meu pai está morto, minha família toda está eu tinha cinco anos na época. — Pausou ele, não queria falar mais disso para não parecer digno de pena daqueles que acabara de conhecer, de qualquer forma ele não fazia idéia do porque ter mencionado isso. — Tenho 12 anos agora e eu gosto de... — Olhou para Scarlett — de... não sei, nunca parei pra pensar, eu gosto... de... da cor vermelho, eu acho. E não sei do que eu não gosto, mas meu sonho sempre foi ser um grande guerreiro de Ewalis e vencer essa guerra pelo meu pai e meu país.
Beatro era um rapaz negro e bem vestido, seu pai foi um general da cavalaria de Merco, um país vizinho e aliado a Ewalis e morreu na guerra quando Ewalis ainda tinha vantagem tática e de números, ele vestia uma camisa branca desbotada, porém de bom linho, uma calça marrom escura, e uma capa verde musgo sobre a roupa, seus olhos e cabelos eram negros, e sua alma era luminosa e valorosa. Mesmo com o pai de Beatro vivendo em Ewalis durante todo o seu tempo de serviço em nome do exercito de seu país natal, Beatro foi criado em Merco com a mãe e os tios, que eram naturais de lá.
— Bem. — Disse Mixon. — Guntner, a princesa Silh, Scarlett e Beatro... só falta um, é sua vez. — Mixon apontou para o ultimo rapaz dentre as cinco crianças.
— Meu nome é Jessen, completei 10 anos há um mês, não conheço minha família, sou órfão desde que me lembro e fui criado em um orfanato próximo daqui, eu gosto de frio e silencio, e não gosto de muitas coisas, não tenho sonho algum, e mesmo que tivesse não valeria muito agora. — Falou ele de forma rápida e séria, obviamente ele não queria estar ali, mas não tinha escolha.
Jessen parecia soturno e frio demais para uma criança, com tendências a rebeldia de acordo com seu histórico nos vários orfanatos pelos quais passou. Mixon começou a imaginar que ele seria o mais problemático para se treinar, mas não podia ter certeza ainda. Jessen tinha cabelos negros cortados bem curtos, sua pele era ligeiramente morena, seus olhos castanhos claros, e sempre vestia azul escuro ou preto, suas duas cores preferidas, como agora que trazia uma calça preta, maltrapilha e escura. Com uma camisa de manga longa azul. Ele era razoavelmente bonito, provavelmente não tanto quanto Guntner era, mas enquanto esse tinha olhos lacrimejados o outro tinha olhos decididos e desafiadores, e essa atitude dele acabou chamando a atenção de Silh que se encantou com o menino à primeira vista.
O rosto de Jessen era um pouco largo, ele estava quase acima do peso, especialmente quando estava lado a lado com Guntner. No rosto ele trazia traços bem fortes, porém diferente dos de Beatro, bem finos. E além desses traços, trazia duas manchas negras sob os olhos, uma olheira bem acentuada que ele ganhou depois de meses sem dormir direito.
O grupo de cinco era bem diverso na visão de Mixon, um garoto desolado pela perda do pai, porém herdeiro de uma linhagem de grandes magos controladores da luz. Silh, a doce e delicada herdeira do trono de Ewalis, única filha de Silgran II, e futura rainha do país. Scarlett, filha do Fogo do Norte como o chamavam, provavelmente terá afinidade com o fogo, pensou Mixon, assim como seu grande amigo, o pai da garota. Beatro o bravo e tolo do grupo, havia muito potencial escondido nesse rapaz. E por ultimo, Jessen de passado turbulento e soturno demais para uma criança normal ter, Mixon não conseguia enxergar direito o futuro de Jessen, mas confiava no seu treinamento.
As apresentações tinham sido feitas, Mixon ia treinar esses garotos por pelo menos seis anos, depois eles caminhariam por suas próprias pernas, mas provavelmente ele ainda estaria por perto para resolver os problemas dessas crianças, mesmo depois desse tempo em que estariam sob sua tutela. Era melhor se acostumar, pois agora aqueles eram as cinco crianças de Mixon, como já as chamavam internamente na ordem, e eles fariam parte de sua nova vida...
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...Em breve!
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Mundo Leitor
É um mundo de palavras
rimadas ou não
pensadas, faladas
escondidas no coração
Mundo que é mágico
faz ser real a imaginação
Mundo que sonhei
E cantei numa canção
Mundo que é capaz
de me tirar daqui
Mundo que me dá paz
Pra dentro de mim posso fugir
Neste mundo me encontro
E as palavras me fazem um favor
Aqui eu sempre viverei
Aqui é o meu Mundo Leitor!
Autora: Dâmaris Góes